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Scot Consultoria

Commodities Agrícolas


Terça-feira, 22 de novembro de 2011 - 09h22

Oferta robusta As expectativas de uma ampla oferta e as preocupações do mercado ante a vacilante economia global derrubaram os preços do algodão ao menor nível em 14 meses ontem. Os contratos futuros com entrega para março fecharam cotados a US$0,9041 por libra-peso na bolsa de Nova York, queda de 286 pontos. De acordo com analistas consultados pela agência Bloomberg, ainda que a oferta da commodity nos EUA não seja tão grande, há uma tremenda safra no resto do mundo. "A demanda não foi tão boa, e há uma série de encomendas sendo canceladas", acrescentou Louis Barbera, da corretora VIP Commodities. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para a pluma encerrou o dia valendo R$1,7351 por libra-peso, alta de 0,42% sobre o dia anterior. Efeito crise As especulações de que a crise da dívida na Europa e nos EUA vai reduzir a demanda por commodities, enquanto o clima pode estimular as safras nas Américas, derrubaram a cotação da soja, que atingiu o menor valor em 13 meses. Os contratos futuros com vencimento em março fecharam ontem a US$11,5800 por bushel, na bolsa de Chicago, desvalorização de 20,25 centavos. "A crise da zona do euro e as notícias de que o congresso americano não chegou a um consenso sobre medidas para reduzir o déficit público deprimiram as commodities", disse à Bloomberg Greg Grow, diretor de agronegócios da Archer Financial Services. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para a soja fechou o dia valendo R$44,85 a saca, queda 0,91%. Aversão a risco Os preços futuros do milho acompanharam a tendência observada em outros mercados e fecharam a segunda-feira em queda na bolsa de Chicago. Os contratos para março, mais negociados, sofreram perda de 13 centavos de dólar, cotados a US$6,0500 por bushel no encerramento do pregão. Segundo analistas ouvidos pela agência Bloomberg, a commodity foi afetada pelo ambiente de aversão a risco por parte dos investidores diante das preocupações com a situação econômica na Europa e nos Estados Unidos. Até a China manifestou, por meio de seu vice-primeiro-ministro, Wang Qishan, temor com o cenário global "extremamente severo". No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para o milho registrou queda de 0,70%, a R$29,78 por saca. Batata sobe em SP O IqPR, índice de preços recebidos pelos produtores agropecuários de São Paulo, pesquisado pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA) - vinculado à Secretaria da Agricultura do Estado - manteve sua trajetória de alta em novembro. Depois de subir 0,96% na primeira quadrissemana do mês, o índice registrou variação positiva de 1,42% na segunda quadrissemana. A alta dos produtos agropecuários no período deveu-se tanto ao grupo de 14 produtos de origem vegetal, que subiram 1,34%, quanto para o grupo formado por seis produtos de origem animal, que obteve ganhos de 1,65%. De acordo com o IEA, o item que mais colaborou para o movimento de alta foi a batata (46%), influenciada pelo fim da safra de inverno, que reduziu a oferta do produto no período. Fonte: Valor Online. Pela Redação. 22 de novembro de 2011.
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